
"Até que ponto pode ser partilhada a construção de sentido que os arquitectos operam na sua disciplina?
Esta era uma das perguntas enunciadas no ciclo de conversas Arquitectura à letra que a Dafne organizou em Maio passado. Este opúsculo é um ensaio de resposta a essa pergunta.
Separando as águas da teoria e da crítica, Pedro Bismarck defende um espaço de criação poética que, partindo das matérias que constróem os edifícios, abre caminhos à superação da realidade. O real começa no imaginário e a escrita é um ponto de partida para a descoberta. A inversão da pergunta justifica-se, numa forma de devaneio literário: será que a escrita nos pode suspender sobre a realidade?"André Tavares
Dafne
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